Fala galera da guitarra! Hoje trago um artigo com o que considero, nos meus mais de 25 anos de experiencia como professor, os piores erros dos alunos.
Minha ideia é alertá-lo para que você não cometa esses erros e com isso tenha uma evolução muito mais rápida. Vamos nessa?
É bastante comum o estudante de guitarra, principalmente entre iniciante e intermediário, ter acesso à inúmeros exercícios técnicos – destacando os exercícios para a palhetada.
Esses exercícios são com certeza importantíssimos – eu também tenho os exercícios básicos e alguns mais avançados que sempre passei para os meus alunos.
Eu próprio, nos meus primeiros anos de estudo da guitarra, cai nessa armadilha, ficando horas e horas para cima e para baixo percorrendo escalas e exercícios cromáticos ao longo do braço do instrumento.
Eu achava, erroneamente, que estudando dessa maneira eu fosse “automaticamente” adquirir a capacidade de fazer bons solos quando fosse a hora de “tocar pra valer”.
Tipo: tocar o blues, por exemplo, era uma coisa que eu via meio “de lado”, como algo mais fácil, pois são poucas (e lentas) notas normalmente nesse estilo.
Eu nunca tinha parado para estudar blues, até o dia em que fui convidado (meio em cima da hora) para participar de um show com uma banda de amigos, e eles me chamaram para dar uma canja exatamente em cima de um blues.
Foi uma catástrofe! Todos aqueles exercícios de palhetada rápida que eu vinha estudando por meses e meses não me ajudaram em NADA na hora de improvisar no blues.
Daí passei alguns dias refletindo sobre essa lição, e foi a primeira vez que tive a impressão – que hoje é uma certeza indiscutível pra mim – que NADA vem “automaticamente” no estudo da guitarra.
Quer tocar rápido? Treine por inúmeras horas exercícios técnicos.
Quer improvisar em diferentes estilos? Estude fraseado, pegue vocabulário musical de outros guitarristas, aprenda a LINGUAGEM MUSICAL do estilo!
Mesmo bendings, vibratos, slides, técnicas que no começo podem parecer “simples” e “automáticas”, podem e devem ser treinadas, estudadas, e não somente o estudo da palhetada.
Eu tenho um outro artigo publicado aqui no site, onde trago em detalhes a minha organização ideal do estudo de guitarra, que resumidamente é a divisão em “Técnica-Vocabulário-Aplicação“, com o acréscimo do conhecimento de teoria musical e harmonia.
Embora haja atualmente uma infinidade de informações na internet, eu considero essencial a todo aluno de guitarra iniciante ter um professor para orienta-lo no começo!
São muitas as video aulas e apostilas de guitarra disponíveis na web, muitas delas gratuitas…
Mas há muita informação ERRADA por toda a rede, e mesmo a enorme quantidade de informações corretas disponíveis pode ser um problema!
Você até pode tentar aprender tudo sozinho, mas não terá o discernimento necessário para filtrar as informações úteis e reais das que vão te gerar total perda de tempo ou são incorretas.
Hoje em dia você pode encontrar um bom professor não somente na região onde mora, mas também online, o que facilita absurdamente.
Esse professor vai te ajudar a evitar não somente os erros e práticas pouco eficazes, mas também a evitar adquirir possíveis vícios na hora de tocar – que depois são muito mais chatos e demorados para se corrigir.
Eu já postei um outro artigo aqui no site explicando em detalhes minha visão sobre a importância de um professor, seja presencial ou online, ao menos por um período de aprendizado. Confira!
Esse talvez seja o pior erro de todos, e infelizmente é super comum nos dias atuais, onde as informações circulam em uma velocidade enorme.
É tanta informação que a pessoa não tem foco nem paciência para se concentrar a fundo em nenhuma, e com isso todo o aprendizado fica superficial, raso.
Mesmo depois de meses, o desperdício de tempo é enorme e o estudante acaba por assimilar muito pouco, praticamente nada.
Enquanto antigamente se ficava meses em um mesmo método ou aula, buscando a maestria e perfeição, hoje se passa o olho rapidamente, no máximo se dá uma tocada rápida no instrumento e já se vai para outro material, e mais outro, e mais outro…
Soma-se ao problema o fato de que, com as redes sociais e aplicativos de mensagem rápida como Messenger e WhatsApp, a todo momento se é interrompido e a atenção e concentração que deviam ser dadas ao estudo e aprendizado ficam severamente comprometidas, senão inviabilizadas.
Eu também tenho um artigo completo publicado aqui no site sobre as diferenças dos anos 80 (quando eu comecei) e os dias atuais, e te recomendo conferir para ter minha visão completa sobre o assunto e saber como fugir dessa perigosa armadilha!
Espero que esse artigo o ajude a evitar os três erros e com isso possa evoluir muito mais rápido nos estudos da guitarra!
Um ótimo aprendizado sempre, e até a próxima.
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Alex se formou com “honors” (méritos) pelo renomado Musicians Institute da California (EUA) em 1992. Já teve milhares de alunos ao longo de mais de 25 anos ensinando música, e em 2008 fundou sua própria escola, a Música Moderna, hoje uma das mais importantes do RJ. É um dos músicos mais conceituados do Brasil, com uma carreira de sucesso que inclui 5 CDs e 3 DVDs lançados, inúmeras colaborações em revistas especializadas (incluindo matérias e fotos de capa), já acompanhou artistas por todo o país e tem apoio de grandes marcas de equipamentos como Tagima, NIG, Santo Angelo, Albion e Sergio Rosar. É autor de diversos cursos online, tanto de guitarra quanto de teoria musical.
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Sou iniciante e estou pensando em comprar está Guitarra Tagima acha uma boa escolha?
Sem dúvida alguma, ótimo custo-benefício. Bons estudos pra você!